No próximo dia 20 é comemorado o Dia Mundial da Osteoporose. A data celebrada no mês de outubro tem como objetivo alertar a população sobre a doença crônica que atinge cerca de 10 milhões de brasileiros. A osteoporose é uma doença silenciosa e está frequentemente relacionada a episódios de quedas e fraturas, visto que a maioria dos diagnósticos surgem após esses eventos.
Segundo o médico especialista em Medicina Nuclear da Clínica Villela Pedras, Felipe Villela Pedras, o diagnóstico da osteoporose é feito por meio da avaliação da densidade mineral óssea. Essa análise é feita pela densitometria óssea. “É um procedimento simples, não invasivo e indolor, usado principalmente para avaliar a densidade mineral óssea e diagnosticar condições como osteoporose e osteopenia. Desde que o paciente tenha clínica sugestiva de perda óssea, qualquer profissional médico poderá solicitar o exame”, explica o especialista.
O paciente é orientado a usar roupas confortáveis sem fechos metálicos. Uma vez acomodado na mesa de exame, o equipamento irá escanear determinada área do corpo. Normalmente, as áreas mais examinadas são a coluna lombar e o quadril, sendo que em alguns casos, o antebraço também pode ser examinado. O procedimento é rápido, geralmente levando apenas alguns minutos.
Ainda segundo o médico, a densitometria óssea é mais comumente realizada em indivíduos acima dos 50 anos, especialmente em mulheres pós-menopausa, devido ao risco aumentado de osteoporose nesta faixa etária. Homens mais velhos também podem ser encaminhados para o exame. Além disso, pessoas com fatores de risco para doenças ósseas, como história familiar de fraturas, uso prolongado de corticosteroides, ou condições relacionadas à baixa massa óssea, independentemente da idade, podem ser aconselhadas a realizar o teste.
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