Uma Operação do Governo do estado e da Prefeitura do Rio causou uma imensa confusão na Cidade de Deus, zona oeste do Rio.
O ex-secretário de Juventude do Rio e pré candidato a vereador, Salvino Oliveira, foi agredido durante a confusão. As equipes foram ao local demolir 30 construções que eles dizem ser irregulares.
Moradores ficaram indignados.
Ao site g1, um morador disse que a confusão começou após um xingamento de Salvino. Sem se identificar, ele disse que populares estavam indignados pelo fato de o político usar a imagem da favela para pedir votos e não ter avisado da operação que aconteceria para demolir construções usadas para o comércio. Salvino é pré-candidato a vereador pelo PSD e se diz candidato do Eduardo Paes.
“Os moradores investiram em telhado, letreiros, em uma estrutura mais legal. Muita gente que tinha investido chorando muito, fora a loja que foi demolida, mais o tempo sem trabalhar e a mercadoria perdida. O problema foi que ele foi debochado e xingou o morador. O governo diz que o intuito é enfraquecer o tráfico, mas a estrutura da boca continuou de pé, enquanto o comércio dos moradores não”, disse a testemunha.
No Morro do Jordão, os policiais estouraram uma central clandestina na Associação de Moradores. De acordo com as informações obtidas pelos policiais, a central clandestina pagava R$ 80 mil por mês ao tráfico para ter a exclusividade na oferta do serviço na região. Três dos detidos foram autuados por associação criminosa, pela exploração ilegal do serviço de internet e de TV.
Já no Tanque, também em Jacarepaguá, outras duas centrais foram encontradas e interditadas por fraude no fornecimento desses serviços pelos policiais. Três pessoas foram presas.
– Diversos materiais desviados das operadoras Claro, Oi, e Vivo estavam sendo utilizados pelos criminosos na distribuição da internet. Os traficantes exerciam o monopólio ao obrigarem os moradores a contratarem somente seus serviços. As prisões realizadas corroboram o objetivo do Governo do Estado, que é asfixiar financeiramente essas quadrilhas – ressaltou o delegado titular da DDSD, Marcello Maia.
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