O prefeito Eduardo Paes, o presidente da comissão de Defesa dos animais da Câmara Municipal do Rio, Luiz Ramos Filho (PSD), protetores e militantes da causa animal lançaram a pedra fundamental para a construção do primeiro hospital público veterinário totalmente gratuito da cidade.
A unidade ficará no prédio da antiga Oi, na rua Hannibal Porto, 450, em Irajá. O imóvel foi cedido pela construtora Cury, como contrapartida do aumento de potencial construtivo em área nobre da cidade.
A promessa, em período eleitoral, é ter ambulatórios, consultórios, sala de raio X, enfermarias, centro cirúrgico, área para farmácia, laboratório, administração, refeitório e vestiários de funcionários. Todo o equipamento deverá ficar em uma área de cerca de 790 metros quadrados no primeiro andar e a previsão é a de que seja entregue no terceiro trimestre deste ano. A ocupação dos demais andares ainda será definida pelo município.
“Este dia é para ser comemorado. Há muito tempo lutamos por este hospital, que é uma das maiores demandas da causa animal. Venho conversando muito como prefeito Eduardo Paes sobre a necessidade de o Rio ter esta unidade totalmente gratuita. No ano passado, fui a São Paulo fazer um intercâmbio, para conhecer um hospital público veterinário e trouxe essa experiência para o Rio. Esse hospital vem sendo aguardado há muito tempo principalmente das pessoas de baixa renda que querem cuidar da saúde dos seus animais, mas têm poucos recursos. Não é justo que só o rico possa cuidar da saúde do seu bichinho e o pobre sofra com a dor do seu animal, sem ter como pagar pelo tratamento veterinário”, diz Luiz Ramos Filho.
O valor estimado da obra, segundo a prefeitura, é de R$ 328 mil e a expectativa é de que fique pronta até agosto.
Atualmente, o Rio conta com o instituto Jorge Vaistman, na Mangueira, e o centro de Controle de Zoonoses, em Santa Cruz, e os postos veterinários dos bairros, que atendem boa parte da demanda da cidade, mas não oferecem internação.
“Tanto o CcZ quanto o Jorge Vaitsman cobram valores populares pelos serviços. Não são valores altos, mas muita gente não pode pagar. E este hospital vai atender. Outra demanda nossa é que serviços no ccz e no Jorge vaitsman passem a ser gratuitos, porque, após a pandemia, muita gente perdeu renda e não têm como tratar seus animais. Acredito que esta nova unidade vá atender a uma boa parte dos animais das redondezas”, comemora Luiz Ramos Filho.
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