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19/09/2024 17:34
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Garoto de 13 anos é agredido em escola municipal em Copacabana

Um garoto de 13 anos foi agredido por outros jovens na escola em que estuda, em Copacabana, zona sul do Rio. A denúncia foi feita pela mãe do garoto, a auxiliar de serviços gerais Luciana de Sousa Teixeira, de 47 anos.

Ela ficou em estado de choque ao receber a notícia de que o filho,  Daniel Teixeira da Silva, de 13 anos, havia sido agredido por um grupo de cerca de 10 adolescentes dentro da Escola Municipal Roma.

“Foi um choque muito grande, um trauma. Tanto é que eu não tive reação nenhuma, a diretora até estranhou meu comportamento. Só queria ouvir o que ela tinha para falar. Cruzei os braços e fiquei olhando para ela. Ela disse que, infelizmente, as crianças estão levando violência do morro para escola. Isso não tem nada a ver. Eu moro no morro há quase 30 anos, tenho uma filha quase formada em psicologia, a outra já trabalha… Não existe violência dessa forma. Aqui, uma criança cai e a outra ajuda a levantar. Foi um caso muito abusivo. Não quero deixar isso impune”, desabafou Luciana, ao jornal DIA.

A ocorrência foi registrado na 12ª DP (Copacabana), ainda na noite do dia 29. Em depoimento, Daniel contou que alunos entre 13 e 15 anos de diferentes turmas foram até a sala dele e começaram a empurrá-lo, tentando forçar que ele brigasse com um outro colega. Caso contrário, os dois seriam agredidos. O jovem relata que, em certo momento, os agressores fecharam a porta, deram chutes em seu pescoço e tapas na nuca e nas costas, além de pegarem uma vassoura para golpear seus braços. Por fim, os estudantes abaixaram sua bermuda como forma de humilhação.

A mãe conta que não se conforma com o fato de nenhum profissional da escola ter percebido o que estava acontecendo. “Criança faz muito barulho, uma bagunça dessa com situação de briga e ninguém viu isso? Ele disse que algumas crianças saíram de outras salas para bater nele. A direção não deu nenhuma assistência para ele, tentaram falar comigo, mas não conseguiram. Ligaram para a mãe do vizinho, que se ofereceu para buscar o Daniel, mas ela deixou o menino voltar sozinho para casa com um outro adolescente”, criticou.

Primeiramente, Daniel recebeu atendimento médico em uma clínica da família na comunidade Cantagalo, em Copacabana, onde mora. Já nesta sexta-feira (8), ele foi à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro porque seguia com dores de cabeça. No entanto, as principais feridas não são físicas.


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