Por Max Kindler
Jorgynho Chinna é um daqueles sambistas que chega devagar, sempre muito educado de voz macia e como quem não quer nada. Quando nos damos conta, já nos envolve com o seu carisma. Ele fez aniversário essa semana e canta e encanta com seus sambas.
Começou a carreira artística no ano de 1986, quando participava das rodas do bloco carnavalesco Leão de Nova Iguaçu. No ano seguinte, junto a alguns amigos do bloco, fundou o grupo Pirraça, integrado ainda por Zé Carlos (voz), Ernani (cavaco e voz), Vanderlei (pandeiro e voz), Evandro Lima (violão), Ueré (tantã), Ricardo (surdo) e Adilson Barbado (voz). O grupo começou a carreira abrindo e acompanhando shows de Zeca Pagodinho, Jovelina Pérola Negra e Jorge Aragão.
No ano de 1989, a convite do produtor Milton Manhães, o grupo gravou o primeiro disco, “Força maior”, do qual se destacaram as músicas “Sentimento de posse”, “Samba no quintal” e “Outro caminho”. Em 1991, com o Pirraça, lançou o LP “Eterna procura”. Pouco depois deixaria o grupo e seguiria carreira solo, além de músico acompanhante de vários artistas.
No ano de 2005 gravou o CD “Não tô de caô”. Em 2012 lançou o CD “Aprendiz”. Em 2013 apresentou o show “Jorginho China exalta São Jorge”, com músicas que falam sobre o Santo Guerreiro. Realizado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, o show contou com a participação dos paulistas Renê Sobral e Afonsinho BV. Teve composições gravadas por Luiz Ayrão e Jorginho do Império.
Quem é Jorgynho Chinna?
Eu sou oriundo de Nova Iguaçu, lá do Cabuçu, na Baixada Fluminense e conheci o mundo fonográfico por intermédio do Anézio do Cavaco que era integrante do grupo Partido Cinco, daquela música “Preta Aloirada”. Anézio que me levou pra conhecer a roda de samba no Leão de Nova Iguaçu e a partir daí eu passei a frequentar diversas rodas e integrei o grupo Pirraça que foi um grande sucesso da década de um final dos anos 80.

Como surgiu a sua carreira musical?
Então no final dos anos 80 existe uma roda de samba na quadra de Leão de Nova Iguaçu e o grupo Pirraça ainda em formação estava precisando de um músico porque o Patrício era o músico que tocava o banjo precisava voltar pra Salvador. Aí fui convidado a fazer um teste pra integrar o grupo e o teste deu certo e por lá fiquei por 10 anos nos tempos áureos do grupo, gravando 2 lps força maior em 1987 e eterna procura 1992.
Fale de suas mais de 50 canções gravadas
É hoje eu tenho mais de 80 canções gravadas por diversos artistas. Isso me dá muita alegria e são essas canções que fazem com que eu viaje pelo Brasil inteiro fazendo meus shows, sendo a mais recente regravação pelo Sorriso Maroto, a música “Fera no Cio” no tributo a Cléber Augusto, onde pela primeira vez no Brasil temos um cantor com a voz reproduzida pela inteligência artificial.

Show inesquecível?
Show inesquecível foi no Ibirapuera em São Paulo quando estava lá com o grupo Pirraça numa apresentação e vi 20 mil pessoas cantando as nossas canções eu confesso que eu só chorava de emoção porque nós não tínhamos ideia do que estava acontecendo com o grupo fora do nosso estado. Foi muito emocionante.
Suas considerações finais
Max Kindler muito obrigado aí pela pelo respeito e consideração. Agradeço também a coluna 6tou.
NOTINHAS DO MAX
Léa Garcia homenageada
Nesta sexta-feira a partir das 18h 30, o Renascença também será palco do cinema com mais uma atividade do RenaCine. Serão exibidos dois documentários em homenagem a grande atriz Léa Garcia, que morreu em 2023. São eles BrasiLéa e Léa Garcia Vive. O Renascença Clube fica na Rua Barão de São Francisco, 54 – Andaraí.
Estácio de Sá reelege presidente
Foi reeleito por aclamação como presidente da Estácio de Sá, Edson Marinho. Ao lado do vice-presidente, Dr. Jorge Xavier, Marinho seguirá no comando da vermelha e branca do Morro de São Carlos por mais três anos.
Em contato com a coluna, Marinho agradeceu: “Agradeço a todos que confiam e acreditam no nosso trabalho, juntos seguiremos mais fortes em busca do tão sonhado título. A comunidade irá descer o morro do São Carlos pra voltar ao seu lugar que é no Especial. “
Aulas de Ballet na Imperatriz
O Instituto Imperatriz Leopoldinense anunciou o retorno das atividades do “Ballet da Rainha”. A volta às aulas para os antigos alunos acontece na próxima terça-feira (03), mas novas turmas serão abertas a partir da quinta (05), para crianças de 3 a 6 anos, a partir das 9h, e também para adultos a partir dos 40 anos ou mais, com início às 10h.
Os interessados em uma vaga deverão comparecer para a matrícula com cópias da identidade e CPF da criança e do responsável, cópia do comprovante de residência, declaração escolar atualizada para crianças maiores de 4 anos e foto 3×4. As aulas acontecem na quadra da agremiação, que fica localizada na Rua Professor Lacé, 235, em Ramos. A escola também divulgou a sinopse do seu enredo “Camaleônico”, em homenagem a Ney Matogrosso. Está incrível!
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