Deu Flamengo na partida de ida da semifinal do Campeonato Carioca. O Mengão venceu o Fluzão por 2 a 0 com gols de Everton Cebolinha e Pedro.
O Flamengo jogou muito melhor que o Fluminense, que cometeu erros primários começando pela escalação e enfrentou um time rápido, vertical e muito habilidoso.
O time comandado por Tite foi superior, controlou as ações durante os 90 minutos e venceu de forma justa. O placar, inclusive, não refletiu o domínio e mantém os tricolores com esperança. Para chegar à final e seguir sonhando com o tri, o Fluminense precisará vencer por dois gols de diferença. O Flamengo tem a vantagem do empate no placar agregado.
O Flamengo sufocou o Fluminense durante o primeiro tempo. Com uma marcação bem encaixada, o Rubro-Negro dominou o meio-campo e anulou as ações dos tricolores. O time comandado pelo técnico Tite fez uma pressão nos primeiros 15 minutos e não perdeu o controle mesmo após o Tricolor esfriar a partida.
Após a pressão inicial do Flamengo, o Fluminense conseguiu ter mais a posse de bola, mas não conseguia criar oportunidades. Com dificuldade de jogar pelo meio, restava inverter nos pontas, mas sem muito sucesso. O Rubro-Negro, por sua vez, assustava com Pedro, que chegou a carimbar a trave.
O primeiro tempo parecia que terminaria com o placar zerado, mas nos acréscimos o Flamengo inaugurou o marcador com Everton Cebolinha, aos 46 minutos, de cabeça. Pulgar recebeu pela direita, cruzou na segunda trave e encontrou o atacante livre — que estava na mesma linha da zaga tricolor.
O panorama não mudou na etapa final. O Fluminense voltou com Marcelo, mas seguia com as mesmas dificuldades de criação. O Flamengo, que já tinha o controle da partida, aumentou o domínio após a expulsão do zagueiro tricolor Thiago Santos, aos 17 minutos.
Com o controle do jogo e a vantagem no placar, o técnico Tite se sentiu confortável para deixar o time mais ofensivo e buscar aumentar o resultado. O Flamengo encontrava espaços com mais facilidade e teve chances com De La Cruz e Arrascaeta. Nos acréscimos, Arrascaeta — com muita liberdade pela esquerda — cruzou na segunda trave para Pedro, aos 46, fechar o placar.
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